segunda-feira, 27 de janeiro de 2014

MARCELA VEIGA & VANESSA JULIANA

Marcela Veiga e Vanessa Juliana apresentam na II Mostra pelos Vales da UFVJM o show “Samba de fim de noite”, um percurso pelo samba, regado a voz, violão e pandeiro.

Conheça o trabalho delas AQUI.


CAROL TRINDADE & MATHEUS LAZARIN


Carol Trindade e Matheus Lazarin vão apresentar na II Mostra pelos Vales da UFVJM uma nova proposta: um mix da psicodelia tropicalista, do samba e da nova MPB. Com um toque de experimentalismo, o show promete transcender velhos conceitos e explorar novos horizontes! 

Para curtir antes, clique aqui.

PEDRO VIEIRA

Pedro Vieira nasceu no Serro, MG, e foi criado na zona rural de Pedro Lessa. O contato com a arte seria quase nulo se não fossem os bordados e pinturas em tecido de uma tia, trabalho que admirava desde a infância. Isso contribuiu para sua inclinação artística, que não era uma habilidade muito estimada diante das asperezas de uma cultura ligada à terra: “meninos deviam ser criados no cabo da enxada e não no lápis de cor”. Entretanto, ao longo do 2° grau, seus desenhos foram sendo mais reconhecidos, o que justificou o investimento em um curso de desenho na capital. Em 2013, Pedro formou-se Bacharel em Humanidades e optou pelo curso de Português Letras-Inglês, do qual ainda é aluno, mas nunca parou de desenhar. 


O material utilizado era o que tinha em mãos: papel comum, lápis e caneta esferográfica. Fez muitos desenhos no verso de folders, em páginas de cadernos, em agendas, apostilas e pedaços de papel em branco. Pouco exigindo do ambiente e adotando um estilo livre, era comum que sua produção variasse desde o conforto de sua casa até a movimentação teórica das salas de aula. Em 2014, participa da “II Mostra dos Vales” e faz sua primeira exposição, revelando ao público a simplicidade e a beleza da sua arte.

MILENA TORRES

Milena Torres é natural de Almenara, que fica na divisa com a Bahia, detalhe que influencia sua cultura e sua atitude. Começou a compor no fim da década de oitenta, e desde sempre conservou o apreço pela palavra pelo ritmo.

Milena Torres tem “voz de sertão”, definição feita pelo professor e artista Anthonio. Ainda com clara interferência urbana, define sua música como canção, herança da MPB. Como letrista, é verborrágica, melancólica, irônica e poética. 

Lançou seu primeiro CD de estúdio - Olhos de Caboclo. Cabelo de Negro. Instinto de Índio - com o Benefício da Lei Municipal de Incentivo à Cultura de Belo Horizonte. O disco foi produzido e dirigido por ela, em parceria com o baixista e produtor Felipe Fantoni, que foi responsável pela mixagem. Masterização de Kiko Klaus. 

Confira mais sobre o CD aqui!



quinta-feira, 23 de janeiro de 2014

quarta-feira, 22 de janeiro de 2014

GILDÁSIO JARDIM

GILDÁSIO JARDIM mora em Padre Paraíso, em MG, no Vale do Jequitinhonha. Diz-se viciado em cultura popular e desenvolve um trabalho de pintura sobre tecido estampado inspirado nas pessoas de sua comunidade. A ideia é fazer uma fusão dos personagens com as estampas, que evocam sua infância na zona rural e a gente do sertão. 

Suas pinturas provocativas nos estimulam a olhar para a densidade colorida, multifacetada e dinâmica do Vale, em suas múltiplas nuances, padronagens e texturas.

Confiram mais sobre o artista em seu blog: http://gildasio-35.blogspot.com.br/


SOMOS MINAS / Fotografias


A Exposição Somos Minas reúne retratos da realidade de Minas Gerais aos olhos de dois fotógrafos apaixonados pela cultura, e pelas tradições de um povo e suas diversidades: Rebeca Chamorro e Guilherme de Paula.



Rebeca Chamorro tem 25 anos e está cursando o Bacharelado em Humanidades na UFVJM/Diamantina. Começou a fotografar há 4 anos, quando ingressou no International Center of Photography (ICP), em Nova Iorque. Apaixonada por arte desde nova, o estudo da fotografia lhe permitiu tentar capturar a beleza nesse emaranhado de complicação e confusão que é o mundo. Busca a beleza fio por fio, fibra por fibra. Onde a composição não existe, insiste a improvisação: rebecachamorro.tumblr.com

Guilherme de Paula tem 21 anos e cursa Letras/Inglês na UFVJM/Diamantina. Começou a fotografar há 2 anos e desde então vem se aprimorando nesta arte. Desde jovem foi inspirado por um tio artista plástico e outro fotógrafo. Tem trabalhos divulgados em revistas acadêmicas e comerciais. Busca capturar a essência do ser na espontaneidade do momento, para que, através da fotografia, a memória não se perca. Gosta do simples, do corriqueiro, daquilo que fica... daquilo que marca a vida: a fotografia! 

Confira aqui algumas desses sensíveis recortes da nossa realidade:





KLEBER RAMON

KLEBER RAMON nasceu na região do Alto Rio Doce, na comunidade rural do Córrego d’ Areia, entre os municípios de Pingo d’Água e Bom Jesus do Galho, Minas Gerais, no ano de 1961. Começou a pintar quadros em 1985, bases d’água (guache, acrílica, látex etc.), depois óleos sobre tela ou Eucatex e a fazer esculturas de madeiras de lei (ao corte e polimento), na sequência de um processo auto didático. A partir de 1989, fixou-se na cidade do Rio de Janeiro, onde concluiu o curso de “Arte Tridimensional Contemporânea”, na Escola de Artes Visuais do Parque Lage, EAV. Ali teve por meus mestres de formação: João Carlos Goldberg e Celeida Tostes, além de incursões por aulas, exposições, palestras de Amílcar de Castro, Aloísio Carvão, Roberto Burle Max e outros. Por essa época, mostrou suas produções nos espaços (sede) do BNDES, do Banco do Brasil, da Petrobrás e da Universidade Estácio de Sá, além dos espaços da própria escola. Além de artista, Kleber escreve poemas e contos, e compõe músicas. Atualmente, está cursando o último período do Bacharelado de Humanidades da UFVJM, em Diamantina. 

Na II Mostra pelos Vales, Kleber Ramon vai expor pinturas e objetos do seu acervo, em materiais e técnicas variadas.

terça-feira, 21 de janeiro de 2014

PROJETO TRANSVER

O Projeto TRANSVER nasceu de uma parceria do Instituto Biotrópicos com a UFVJM e a Sociedade Protetora da Infância de Diamantina. Nos últimos meses, o TRANSVER ofertou oficinas de vídeo para jovens assistidos pela VEM (Vila Educacional de Meninas) e AJIR (Amparo a Juventude para Inserção Rápida). Nas oficinas, os jovens aprenderam a manusear equipamentos digitais de registro audiovisual, formularam o entendimento do processo de realização de um filme, e, sempre tendo como referência temática as questões locais, construíram e realizaram roteiros. 


O TRANSVER parte da premissa de que o audiovisual desperta reflexões coletivas sobre assuntos de relevância artística ou social e que o próprio exercício de pensar sobre um tema e a sua abordagem, assim como sobre o planejamento da produção, já oferecem possibilidades de aprendizagem.

Prestes a completar seu primeiro ano, o TRANSVER  tem em seu acervo um vídeo com a história da VEM e outro sobre a AJIR, nos quais são os próprios jovens assistidos os protagonistas, diretores, operadores e editores. O acervo conta também com um grande número de belas fotografias que mostram “por trás das câmeras” o caminhar de todo o processo.

Nesta 2ª edição da Mostra pelos Vales, o TRANSVER irá expor sua história em fotos e vídeos.

Equipe:
Maíra Figueiredo Goulart  (Coordenadora)
Tatiana Teles
Michel Becheleni
Ariana Amorim
Marco Túlio Becheleni

Apoio financeiro:
PROCARTE - PROEXC/UFVJM 

AS LAVADEIRAS DO JEQUITINHONHA

A composição coreográfica intitulada "As lavadeiras do Jequitinhonha" foi criada pelo Grupo de Ginástica de Diamantina (GGD). 

O GGD, criado em Agosto de 2011, é um projeto de extensão da UFVJM que busca oferecer a vivência do praticar ginástica para a comunidade adulta de Diamantina, MG, de forma inclusiva, participativa e não competitiva, incorporando elementos de diferentes manifestações culturais trazidos pelas experiências de vida dos praticantes. Como metodologia para o desenvolvimento deste projeto, foi adotada uma das vertentes da ginástica como conteúdo principal: a Ginástica Para Todos. O grupo se reúne semanalmente e trabalha tanto os conteúdos das ginásticas quanto as possibilidades de interação desta com as diferentes práticas corporais. A composição coreográfica, objetivo final do grupo, é desenvolvida com pesquisas vinculadas à área. 




A coreografia do espetáculo "As lavadeiras do Jequitinhonha" buscou simbolizar o cotidiano das lavadeiras do Jequitinhonha, que cantam a história de um povo expressando seus mais profundos sentimentos enquanto esfregam, batem, torcem e estendem trouxas de roupas com empenho e dedicação. O cântico de trabalho entoado pelas lavadeiras do Rio Jequitinhonha é parte da cultura de Minas Gerais, uma das riquezas e patrimônios mais importantes do Brasil. O hábito de lavar roupas na beira do rio ainda se mantém em algumas comunidades pela dificuldade de saneamento básico na região. O trabalho árduo dessas mulheres é suavizado por meio de canções lúdicas e de louvação, costume que tem sido conservado e representado por um Coral de Lavadeiras com repercussão internacional.

FOTOGRAFIAS MAYAN MAHARISHI

A exposição de fotografias de  Mayan Maharishi conta com 13 fotos que representam a cultura mineira em seus pequenos detalhes cotidianos e nos expressivos personagens que habitam os interiores das Minas Gerais.

A proposta é reconhecer o outro através das semelhanças ou admirar pela dissonância, provocar sensações, tocar o íntimo, despertar leveza ou reflexão, mostrar um pedacinho de chão, um pedacinho de lugar... ou, simplesmente, deixar-se levar pelas imagens ao íntimo sutil das paisagens mineiras.
Todas as imagens foram realizadas durante o Projeto Estética Interiorana, realizado no Norte de Minas pelo Instituto AVIVA, nos anos de 2010 e 2011.
Mayan Maharishi nasceu em Belo Horizonte, no verão de 1988, e viveu um contexto urbano, entre ruas, galerias, teatros, praças e andanças vagas, que inspiraram olhares curiosos. A arte sempre esteve presente em sua vida. Filha de artistas expressivos, descobriu que não há limites se há coragem, e com a ajuda de projetos sócio-culturais, começou a registrar diversas paisagens, personagens, situações interioranas, manifestações culturais etc. 
Participou da exposição coletiva do Programa Cultura e Pensamento - Juventude e Ativismo no Usiminas Cinema Belas Artes, em 2010. Aventurou-se em outros campos das artes visuais, produz belos estandartes temáticos e se dedica ao estudo da cerâmica. Mudou-se para o interior de Minas quando completou 22 anos, e reside atualmente em São Gonçalo do Rio das Pedras / SERRO, MG. 
Atua como Permacultora no Instituto de Permacultura EcoVida São Miguel e como Professora Coordenadora na Escola Estadual Mestra Virgínia Reis. Cursa Licenciatura em Educação do Campo pela UFVJM e dará inicio à Especialização em Artes Visuais pela UFMG. 

segunda-feira, 20 de janeiro de 2014

RELICÁRIO

No calor das metrópoles, na desilusão da vida sem afeto e carinho, só espanto. O menino espera algo cair do céu, para minimizar seu sofrimento, o frio, o destino infeliz de uma criança cheia de esperança, atordoada pela fome e pelo cansaço. Ele é como outros meninos e meninas, pessoas jogadas pela vida ao "Deus dará", reféns sem defesa do tempo, da rua, dos incrédulos, dos maliciosos.

Relicário é um espetáculo que trabalha questões como a falta de amor, o desamparo social, a vida na rua, a prostituição. O relicário da vida moderna guarda as coisas e pessoas como as deixamos, desamparadas.



Ficha técnica:
Duração: 40 minutos
Direção: Mayara Cruz
Elenco: Daniela Santos; Gleicy Mota; Mauricio Rodrigues; Mayara Fernandes; Fabryne Ramos; Emanuelle Viana; Adilson Souza e Brendon Souza.
Iluminação: Mayara Cruz
Figurino: Mayara Cruz
Cenário: Insólito Cia de Teatro
Realização: Insólito Cia de Teatro
Produção: Danielle Souza

VALSA DA MENINA

O espetáculo ‘Valsa da menina’ surgiu do desafio de construir um monólogo baseado na obra de Nelson Rodrigues "Valsa Número 6".

A direção de André Luiz Dias traz à cena um diálogo entre um violino, a atriz e a plateia, onde os limites entre amor e ódio, pureza e impureza, realidade e ficção são cenário para um encontro sutil com as grandes perguntas, com o silêncio, com a música do corpo.


Ficha Técnica:

Duração: 40 minutos
Texto e direção: André Luiz Dias
Elenco: Mayara Cruz
Iluminação: Gleicy Mota
Figurino: Mayara Cruz
Cenário: Insólito Cia de Teatro
Realização: Insólito Cia de Teatro

EU CANTO A MINHA HISTÓRIA



Este espetáculo nasceu da necessidade de resgatar músicas que foram cantadas em vários momentos da construção da nossa história e que retrataram a vida do povo brasileiro. Em especial, quer trazer por meio de canções e textos a Africanidade da nossa população.

Nesse sentido, o objetivo deste projeto é produzir um espetáculo musical que seja embasado pela cultura afrobrasileira, dialogando com as relações sociais de gênero e, sobretudo, perpassando três importantes períodos históricos vivenciados por nossa sociedade, em especial a do povo negro: abolição, ditadura militar e redemocratização do país.



As desigualdades e discriminação de gênero e raça constituem um problema histórico, complexo e reticente na sociedade brasileira. Quando analisamos os indicadores sociais – educação, moradia, emprego – nas pesquisas realizadas pelos órgãos oficiais, as diferenças entre brancos e negros e, em especial, mulheres negras, são chocantes. O sexo e a raça são os fatores que mais fortemente condicionam a forma pela qual os indivíduos e suas famílias vivenciam a pobreza no país. A pobreza tem sexo, cor e endereço. 


A construção de espaços que viabilizem a troca de experiências e identificação coletiva permite contribuir com o despertar dos sujeitos acerca do seu papel histórico e, incide em novos processos emancipatórios. Ao protagonizar este espetáculo a artista Andréia Roseno se conscientiza desse processo histórico do qual também é sujeita.

Como resultado dessas formações cotidianas a artista se propõe a cantar e contar a sua história interligada com a historicidade do Brasil, a fim de contribuir no processo de desmistificação e combate aos preconceitos existentes na sociedade, com ênfase no que se refere à cultura afro-brasileira.

Programação no ar!

Confiram a PROGRAMAÇÃO COMPLETA da II Mostra pelos Vales da UFVJM! São vários espetáculos teatrais, apresentações musicais, performances e exposições em diferentes espaços de Diamantina. 

A segunda edição do evento “Mostra pelos Vales” é uma realização do programa de extensão "Telas e Textos", da Pró-Reitoria de Extensão e Cultura (Proexc), em parceria com os Cursos de Letras da Faculdade Interdisciplinar em Humanidades (FIH) da UFVJM. 

O evento tem por objetivo mostrar os trabalhos artísticos da comunidade discente e docente da UFVJM, além de incentivar e estimular, por meio dessa aproximação a materiais artísticos diversos, produzidos em nosso meio cultural, a visão múltipla (interdisciplinar e crítica), a sensibilidade, a imaginação e a criatividade dos envolvidos, tornando-os mais capazes de observar, avaliar, discutir e  pensar sobre as diversas perspectivas e produções estéticas, poéticas, plásticas e culturais do mundo contemporâneo, especialmente em sua dimensão local.


quinta-feira, 16 de janeiro de 2014

Aguardem, em breve, toda a programação da II Mostra pelos Vales UFVJM estará no ar!